E, se o milho que levar para casa der origem a uma pipoca naturalmente amarela ou creme, bingo! Sinal de que a parte fofinha do alimento é ainda fonte de carotenoides. "Essas substâncias também atuam como antioxidantes e, no corpo, são convertidas em vitamina A". A transformação é ótima para o sistema imunológico e para os olhos que ficam blindados contra degeneração macular relacionada à idade.
Como num passe de mágica, o grão duríssimo se transforma em um floco branco e macio.
Nesse novo e irresistível formato, uma substância chama a atenção dos experts em saúde: o amido
resistente. Preste atenção porque a notícia, aqui, é mais quente do que pipoca recém-saída da panela: esse carboidrato duro na queda passa intacto (ou quase) pelo aparelho digestivo e assim não provoca altas repentinas nos níveis de glicose. E quem ganha com isso é nada mais nada menos do que quem está no grupo de risco do diabete tipo 2.
Apesar de grudenta, a casca da
pipoca está cheia de atributos. Afinal, nela também estão doses generosas de fibras,
substâncias que contribuem para a formação do bolo fecal. "Para eliminá-lo
com maior facilidade, é necessário aumentar o consumo de água”. O melhor é que
o papel das fibras não fica restrito a dar um empurrão ao funcionamento do
intestino. Elas também são reverenciadas por tornar a digestão mais lenta,
prolongando, assim, a sensação de barriga forrada - uma vantagem e tanto para
quem quer derrubar o ponteiro da balança.
Mas não vá achando que o sinal
está verde para se entupir com a pipoca vendida no cinema ou a industrializada
para microondas. O recomendado para se beneficiar das qualidades do alimento é
prepará-lo na boa e velha panela, com só um fiozinho de óleo para não formar
uma verdadeira bomba calórica.
Final feliz e boa pipoca.
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